domingo, 9 de maio de 2010

Locais a Visitar

MOSTEIRO DE AROUCA

Segundo a documentação existente, o antigo mosteiro de S. Pedro data do séc. X. No ano de 1210 o Mosteiro de Arouca é legado a D. Mafalda, por seu pai, D. Sancho I, Rei de Portugal. No entanto, o início do seu padroado ocorre apenas em 1217 ou mesmo 1220. Embora nos seus primórdios a regra adoptada no Mosteiro tenha sido a da Ordem de S. Bento, no início do séc. XII viria a ser adoptada a da Ordem de Cister, que se manteria até aos finais do séc. XIX.

Os espaços mais notáveis de todo o conjunto são a Igreja, o Coro das Freiras, os Claustros, o Refeitório e a Cozinha. Merece referência especial o magnífico Museu de Arte Sacra que nele se alberga - um dos melhores, no seu género, em toda a Península Ibérica -, no qual, para além de múltiplos objectos de culto, paramentos, peças de mobiliário, manuscritos litúrgicos, se podem encontrar peças raríssimas nas artes da escultura, pintura, tapeçaria, ourivesaria, etc.

O Mosteiro de Arouca foi classificado como Monumento Nacional pelo decreto de 16-06-1910. Z.E.P., D.G. 2.ª Série, n.º 164 de 15-07-1960. Está sob a responsabilidade do Instituto Português do Património Arquitectónico e Arqueológico.

O Museu Municipal de Arouca foi simbolicamente inaugurado no Dia Internacional dos Museus, e procura preservar as memórias e tradições de um povo marcadamente rural, mas também dar nota do vasto património arqueológico e geológico do nosso concelho. Situado próximo de uma das entradas na vila, tem um espaço dedicado à exposição permanente «Memória de uma ruralidade», onde se podem encontrar peças utilizadas no cultivo da terra. Em simultâneo, tem um espaço de exposições temporárias, inaugurado com a exposição «14 artistas da Colecção Manuel de Brito», da responsabilidade das Galerias 111. Em suma, o Museu Municipal é um espaço onde se pode conhecer mais profundamente Arouca e o percurso das suas gentes, os seus hábitos e tradições, num espaço vivo, que aguarda a sua visita.


PEDRAS PARIDEIRAS



Fenómeno de granitização único no país e raríssimo no mundo inteiro. Trata-se de um afloramento granítico que tem incrustados nódulos envolvidos por uma capa de biotite em forma de disco biconvexo os quais, por efeito da erosão, se soltam da pedra-mãe - daí a denominação de "parideiras" - Situa-se em plena Serra da Freita, nas imediações do lugar da Castanheira.

SERRA DA FREITA

Faz parte do Maciço de Gralheira, juntamente com a Serra da Arada (1057 m.) e do Arestal (830 m.), ultrapassando alguns dos seus cumes os 1000 m. de altitude. Ao longo da sua vasta extensão, para além de muitos outros atractivos, pode deparar-se com a Fecha da Mizarela, a secular capela da Sra. da Lage, o fenómeno único das Pedras Parideiras, a Portela da Anta e algumas das aldeias mais características da região, como a Castanheira, Cabreiros e Cando.

Freita alberga , no seu seio, espécies faunísticas e florísticas raras, algumas mesmo em vias de extinção. O coberto vegetal predominantemente constituído pela urze e pela carqueja, e nas zonas de encosta, por pinheiros, carvalhos, medronheiros e azevinho, protege o lobo ibérico, o javali, a águia de asa redonda, o gato-bravo, entre outros.Para além do rio Caima, nascem nela múltiplos ribeiros de águas cristalinas que, vencendo abismos e serpenteando montes, vão engrossar os caudais do Paiva e do Arda.

FRECHA DA MIZARELA





Queda de água no Rio Caima, com mais de 60 m. de altura. Pode ser observada de um miradouro junto ao lugar da Castanheira, no lado oposto da encosta.









ALDEIAS TRADICIONAIS

Aldeias plenas de rusticidade, carregadas de tradição e de história, perdem-se, aqui e além, no meio das paisagens deslumbrantes das serras de Arouca, constituindo um encanto para a vista e um bálsamo para o espírito.

MONTE DA SENHORA DA MÓ


Situa-se, por estrada, a 8 Km. da Vila de Arouca. Eleva-se rapidamente à altitude de 711 m. Do seu cume desfruta-se uma deslumbrante vista panorâmica sobre o vale de Arouca. No seu ponto mais elevado existe uma capela dedicada a Nossa Sra. Da Mó, de contornos muito característicos e que se presume ser do séc. XVI. A festa em honra de Nossa Sra. Da Mó, comemora-se nos dias 7 e 8 de Setembro.


IGREJA DE URRÔ


Tem uma torre sineira de estilo românico que se eleva em frente da porta principal. Classificada Imóvel de Interesse Público pelo Decreto n.º 38491 de 06-11-1951



CARREIRA DOS MOINHOS


Conjunto de 17 moinhos de rodízio, dispostos em carreira, que se julga constituir caso único no país. Localizado na freguesia de Alvarenga, este conjunto de moinhos, denominado "Carreira dos Moinhos", é abastecido pela água conduzida através do Inedário "Rego do Boi". Belos exemplares da arquitectura tradicional da região, são construídos em xisto e cobertos de ardósia.



PONTE DO RIO PAIVA

A conhecida ponte de Alvarenga terá começado a ser construída por volta do ano de 1770, ficando concluída em 1791. É composta por 3 arcos: o arco principal com 7 m. de vão, e dois arcos pequenos, ambos do lado direito (do lado de Alvarenga). Tem a altura de 22 m. Até à superfície da água e 4.8 m. de largura. Dista do lugar de Trancoso, em Alvarenga, 4 km.


MEMORIAL DE SANTO ANTÓNIO
É considerado um dos mais significativos monumentos de género existentes do Norte de Portugal, não se sabendo exactamente qual o seu verdadeiro significado. Datado do séc. XII, é românico e situa-se no lugar de Santo António, na freguesia de Santa Eulália. Classificado Imóvel de Interesse Público pelo Decreto n.º 38491 de 16-09-1910.

CAPELA DA MISERICÓRDIA


Mandada construir por devotos, data de 1612. Situa-se no Centro Histórico da Vila. O seu interior tem um tecto apainelado e pintado com cenas bíblicas da paixão, e a nave é revestida de azulejos do séc. XVII, em tons branco, azul e amarelo-torrado. Classificada Imóvel de Interesse Público pelo Decreto n.º 42255 de 08-05-1959.

PELOURINHO DE CABEÇAIS


Pelourinho do antigo Concelho de Fermêdo. Tem gravado duas datas: 1275 do foral de Fermêdo e 1932, data da sua implantação no local actual (junto à capela de Nossa Sra. de Saúde em Cabeçais). Classificado Imóvel de Interesse Público pelo Decreto n.º 23122 de 11-10-1933.

TORRE DOS MOUROS

Quadrangular, de estilo gótico, com uma cisterna (hoje aterrada) com seteiros e uma inscrição ainda por decifrar. Datada do séc. XII, é um monumento não classificado. Situa-se no lugar de Lourosa de Campos, da freguesia do Burgo.

TRILOBITES


Crustáceos marítimos que dominaram a fauna do planeta durante a era Paleozóica. Encontram-se em Canelas - Arouca algumas das maiores e mais raras e até únicas espécies no mundo. Estes fósseis são da maior importância, mesmo a nível internacional, para estudo da origem e evolução da vida na Terra. Estes animais, que viviam em águas profundas ou em águas superficiais, extinguiram-se rapidamente há cerca de 230 milhões de anos.


CALVÁRIO


Fica sobre uma penedia, a norte da Vila de Arouca, sobressaindo na sua parte mais elevada 3 cruzes, das quais a central data de 1627; no centro tem um púlpito de pedra, datado de 1643, situando-se as restantes cruzes da via sacra espalhadas pelas diversas ruas da Vila. Classificado Imóvel de Interesse Público pelo Decreto n.º 37077 de 29-09-1960.